Amor de madrinha!

Tenho-me esquecido deste blog, ai ai! Tenho um novo amor, vou-me estrear no papel de madrinha de um menino! Os meus pais são padrinhos da tia mais velha da criança, são 3 irmãs, a mãe do meu afilhado é da minha idade, temos 4 dias de diferença! Sempre me dei mais com esta, não sei se por ser da minha idade, são afinidades! Quando ela me contou que estava grávida vibrei com ela, sei que era um filho desejado e que ela seria de certo uma boa mãe! Comecei logo a dizer que era meu sobrinho, e assim foi durante toda a gravidez! Ela ia partilhando as novidades das consultas, o entusiasmo, enfim ... até senti o meu menino mexer, foi muito emocionante, não sei descrever o que senti! O menino foi crescendo e quando ele tinha 5 meses, fui convidada para madrinha! Nunca me tinha passado pela cabeça que seria eu a feliz contemplada! Lol! Fiquei completamente em choque, mas feliz e nervosa ao mesmo tempo!

Vai ser uma experiência nova para mim, é o meu primeiro afilhado! O meu menino é tão lindo, e claro sempre adorei crianças, ando tão babada quanto a mãe! Acho que no fundo é como se fosse um bocadinho "meu" também! É muito bom quando recebo um abraço, um sorriso dele, ilumina-me a alma! Precisava de algo de bom na minha vida e sem dúvida que o meu menino veio trazer-me muita alegria!

Ás vezes quando olho para ele, fico um pouco melancólica, sobretudo quando ele nasceu e vi-o pela primeira vez, não fiquei com inveja, mas fiquei "triste" porque sempre tive o sonho de ser mãe e vejo os anos a passar e nada! Talvez um dia realize esse meu sonho, até lá vou dar muitos miminhos ao meu menino e esforçar-me por ser uma boa madrinha!

Ódio ... Amor!

Desde que iniciei a língua inglesa que não nos demos muito bem! Começamos da pior maneira e ao longo da minha escolaridade eramos inimigas, nunca estudei, numa me esforcei para perceber, nada, simplesmente detestava! Ia às aulas, copiava os exercicios pelo parceiro do lado, trabalhos de casa acho que nunca foram feitos!

Todos os verões lá ia eu (contrariada, claro) para o curso de inglês, que desperdicio de tempo, achava eu na altura e sinceramente foi, nunca aproveitei-os, praticamente nada aprendi! Detestava a língua inglesa e quando se faz algo contrariada não nos faz efeito!

Só em 1999 quando fiz um curso profissional e claro tive inglês que para mim foi um autêncio drama, vi-me obrigada a aprender! Tentava copiar pela minha parceira mas ela não deixava e "obrigava-me" a esforçar. Foi graças a ela e à professora que comecei a gostar de inglês, e até fui a Londres!

Infelizmente essas duas pessoas já não estão na minha vida, a amiga saiu da minha vida, sem entender o porquê e já passaram imensos anos e deixei de tentar entender, e a professora que infelizmente faleceu! Obrigada às duas, sem a vossa ajuda não teria conseguido, se não tivessem acreditado em mim, se não me tivessem incentivado nunca teria sido a aluna que fui, nunca teria feito um exame importante da Cambridge e sobretudo nunca teria aprendido a gostar da língua inglesa!

Amor não correspondido!

Aos 20 anos vi-me envolvida numa aventura que não era esperada! Fui trabalhar para uma loja, ajudar um familiar que estava a iniciar-se, não no ramo mas com a sua própria loja! Passado pouco tempo de lá estar começaram uma brincadeira, com um rapaz que trabalhava numa das lojas e comigo! Naquela altura era muito envergonhada, muito timida e não queria aquela brincadeira, não conhecia o rapaz e para mim não tinha lógica! O certo é que esse meu familiar começou e logo teve apoio de uma outra pessoa e lá embarquei naquela aventura! Visto que trabalhavamos na mesma rua, viamo-nos imensas vezes! Tive oportunidade de não alinhar nesta aventura, tive oportunidade de sair, mas deixei-me levar! Quantas vezes eu ia à loja ao lado da dele só para vê-lo, quantas vezes ele apareceu lá, não sei se também para me ver! Quantas vezes ele alinhava na brincadeira, fugi imensas vezes, quando via que uma das pessoas que começou a história estava na rua, eu voltava para trás e ir dar uma volta, só para não haver conversa! Estivemos imensas vezes juntos mas nunca falámos sobre nós! Tinha um sorriso lindo, que me derretia!

Descobri da pior maneira que ele tinha namorada, vi-os juntos, foi um momento muito complicado mas vim a saber que na altura que ele alinhou na brincadeira eles tinham terminado a relação! O amigo deixou de trabalhar naquela loja mas sempre que podia ia fazer-me uma visita, passavamos horas na conversa, estávamos mais vezes juntos quando ele deixou de trabalhar lá, do que quando trabalhava!

Ainda recordo alguns momentos, alguns sorrisos, alguns olhares! Nunca tive coragem de falar-lhe sobre a nossa história, nunca tive coragem de confessar-lhe os meus sentimentos!

No dia que fiz um ano que estava a trabalhar onde estou, fui surpreendida por uma visita dele, ainda hoje (passados 9 anos) ainda me recordo, fui à wc e quando voltei ele estava à minha espera, e lembro-me de dizer-lhe "o que fazes aqui?" fiquei mesmo surpreendida, foi uma óptima supresa!

Soube algum tempo depois que ele tinha casado e percebi que tinha perdido! Já estive com ele, tive de ir ao trabalho dele tratar de um assunto e confesso que meu coração bateu forte e que tive dificuldade em olhar-lhe nos olhos!

Durante anos esperei por ele, não deixei que mais nenhum homem entrasse na minha vida! Sofri imenso por nunca ter tido coragem de ter-lhe confessado o que sentia, por nunca ter-lhe perguntado o que aquela história tinha significado para ele! Arrependo-me imenso de ter sido cobarde, de ter tido medo de levar um não, mas sinceramente tinha sido bem mais fácil, do que viver na incerteza!

Amei-o, amei-o muito, não foi uma paixão, durou anos! Foi sem dúvida o grande amor da minha vida! Pensei que não voltaria a amar, mas voltei, não com a mesma intensidade, mas já amei, já levei um não, e aprendi que "a falar é que a gente se entende"!

Amor de prima

Lembrei-me de um amor especial. Tinha 19 anos quando nasceu uma prima e logo de pequena começou a frequentar a minha casa, penso que com 3 meses ela já ficava lá. Claro que eu nada percebia de bebés, não tenho irmãos e nunca tinha vivido de perto com um! Fazia-me confusão uma "coisinha" tão pequenina, tão frágil e tinha sempre receio de lhe tocar! Aos poucos fui ganhando confiança e com ela aprendi a tratar de um bebé! Aprendi a mudar a fralda, a dar banho, a dar a papa (quantas e quantas vezes enganei-a que era a última colher e os aviõezinhos que tinha de fazer), adormecê-la era sempre uma aventura muita engraçada, tinha de contar histórias (inventadas por mim) quase que eu adormecia primeiro que ela! Foram momentos únicos, maravilhosos! Com ela aprendi a dividir o meu espaço, pois o meu quarto também era o dela, não foi fácil, porque como filha única nunca soube o que era dividir, partilhar o que era só meu!

Recordo-me de quando ela começou a andar, era mais correr do que andar, ela caiu, estava comigo, mas foi tudo tão rápido, que nada consegui fazer para evitar aquela queda. Não ficou magoada mas assustou-se e deixou de andar, eu passados 2 ou 3 dias como ela ainda não tinha voltado a andar, fui uma noite para a casa dela, e sózinhas no quarto da irmã, tentei que ela voltasse a andar, segurava-lhe e incentivava e claro que a J. voltou a andar e a partir desse dia não deixou mais! Foi uma grande vitória para mim, sentia-me "culpada" da queda, porque não evitei-a!

Ela adorava ver desenhos animados (eu também adorava e ainda gosto) e passávamos horas, as duas, ela sempre sentada no meu colo (muitas das vezes quase deitada), a ver os desenhos, muitas vezes adormecia, ali no meu colo, nos meus braços!

Vivi sensações, experiências únicas, sentia-a como minha filha e não só como uma prima! Tinhamos uma cumplicidade incrivel! As partidas que fazíamos à irmã, ela defendia-me sempre, dizia que não era eu!

Chamava-a de meu "vendaval" era terrivel, muito irrequieta, como é normal uma criança ser, mas muito querida, muito meiga!

Infelizmente perdi o contacto com ela, faz este ano 15 anos, já está uma mulher e não acompanhei o seu crescimento. Sei que as crianças nunca devem pagar e sofrer com o que os adultos fazem, mas infelizmente é assim! Adoro o meu vendaval, são muitos anos e recordações, experiências únicas que vivi com ela! Adoro-te minha querida, por um motivo ou por outro estás sempre no meu pensamento mas estás todos os dias no meu coração!

Várias formas de amor

Amor ... uma palavra tão pequena mas que para nós tem tanto significado! Existem várias formas de amar! Não quero escrever especificamente só sobre amor (entre homem e mulher) quero falar sobre os vários tipos de amor !Aproveito para falar um pouco da minha experiência de vida, de amores e desamores, de familia, de amigos ... são diversas as formas de amar! Aqui, hoje e agora começa um novo desafio para mim, escrever aquilo que me dá prazer, aquilo que me atormenta, os meus sonhos, os meus anseios!

Vou falar de amor!